domingo, 25 de julho de 2010

Desculpem-me pelo desaparecimento! A campanha toma um tempo terrível. De toda forma tenho que fazer umas rapidas reflexões: Em minas a campanha de Hélio ganha força e tem condições reais de vitória. Na manifestação que fizemos na semana que se passou reunimos mais de mil pessoas aqui em Contagem, além de ter a condição de manifestar que nas minhas andanças no interior hélio tem uma força que supera Anastasia.

Dilma continua seu crescimento que pode levar a vitória no primeiro turno, apesar da pesquisa de ontem esconder este crescimento. A pesquisa do DataFolha, saiu um dia após a pesquisa feita na Band que mostrava Dilma 7%  na frente.

Aqui em Contagem a campanha Durval 13139 e Gabriel Guimarães 1311 ganham contornos fortes.

Até nosso próximo encontro!

domingo, 7 de março de 2010

Voltamos a nos falar!

É muito bom voltar a escrever neste espaço. Estava com saudades. Agora vamos dar continuidade ao que começamos!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pelo projeto de nação em curso

Nas eleições presidenciais que acontecerão ano que vem, teremos enquanto cidadãos e militantes que enfrentar uma árdua tarefa. Em primeiro lugar, cabe pautar as discussões ansiadas pelos movimentos sociais e sustentadas pelas bases populares. Corresponder de forma veemente aos questionamentos e anunciar para o povo brasileiro os rumos infalíveis do avanço e do progresso que, ardilosamente, estamos trilhando. Teremos, ainda, que convencer a população acerca da importância da continuidade do projeto de transformações em curso, quer dizer, antes de tudo, é preciso tornar identificável este projeto, concretizando-o nas dimensões da vida cotidiana, para então, destacar seus aspectos positivos e canalizar para nossa candidatura a garantia indelével de continuidade, aprofundamento e, consolidação das conquistas obtidas pelos dois governos do companheiro Lula. 


Para aqueles que estão acostumados com disputas despolitizadas entre candidatos inconsistentes que, atacam-se deliberadamente, contracenando uma verdadeira baixaria. Alívio à vista! É natural que com o nosso paulatino e substancial amadurecimento democrático, caminhemos, agora, no sentido de disputas cada vez mais, balizadas por programas de governo e, permeadas por discussões fundamentadas nos princípios do respeito e da politicidade imbricada. Contanto, é preciso compreender, desde já, que a eleição estará polarizada entre dois projetos antagônicos. O primeiro representado pela aliança demo-tucano que, provavelmente, terá Serra como candidato. E o segundo, representado por uma ampla coalização com os partidos de centro e de esquerda, tendo como vanguarda o PT e como candidata, ao que tudo indica, a ministra Dilma Roussef. Aqui, consideramos que a tentativa de alguns grupos oscilantes no cenário político de apresentar uma espécie de “terceira via”, não encontrará amparo na conjuntura nascente.

De um lado, do lado direito, acompanhamos o ressurgimento de um projeto neoliberal robustecido pelos tucanos que, prega o enxugamento do Estado e da máquina pública, a desregulamentação dos mercados, as privatizações, a não-garantida dos direitos sociais, dentre outras medidas que, não por acaso, recentemente, levaram o mundo à sua mais horrenda crise no sistema econômico-financeiro. Do outro lado, do lado esquerdo, apresenta-se um projeto de fortalecimento do Estado e de suas instituições democráticas, com mecanismos de regulação dos mercados, investimento nos programas sociais estruturantes do desenvolvimento equânime de uma nação, política macroeconômica multilateral (priorizando as nações do cone-sul). Um governo de caráter essencialmente progressista e democrático-popular, que dialoga com os movimentos sociais e populares, dedicando uma atenção especial para os mais pobres. Um governo que recuperou a auto-estima de milhões de brasileiros e brasileiras, concedendo dignidade para a sobrevivência humana, fruto inestimável da conciliação entre crescimento econômico e distribuição mais igualitária e justa das riquezas. Temos clareza de que ainda precisamos avançar em vários aspectos, aprofundar em outros e, sobretudo, radicalizar nas transformações sociais. Contudo, entendemos que o Brasil está preparado para enfrentar a difícil tarefa de modificação sistêmico-estrutural, tendo em vista uma sociedade mais justa e igualitária que nos possibilite concretizar a incólume esperança socialista.

No emaranhar das articulações e composições políticas, alguns analistas defendem a tese de uma eleição plebiscitária, isto é, que referende ou não o Governo Lula, entendo-o como simbolizado pela candidatura de Dilma Roussef. Já os matizes oposicionistas buscam, invariavelmente, estratégias de fragilização do governo, do PT e de seus aliados, visando atingir negativamente a popularidade do presidente para diminuir a aceitação do governo e, conseqüentemente, de seus programas de desenvolvimento social e econômico. Outra estratégia aplicada pelos demo-tucanos, com notório apoio dos principais órgãos da imprensa conservadora e reacionária, consiste na tentativa de interpretar o governo Lula como uma simples continuidade das medidas adotas pelo FHC, reduzindo-o à insuficiência do continuismo e, ainda, criticando vorazmente os gastos “exacerbados” (para nós, investimentos estratégicos, elucidação das diferentes concepções) com as políticas sociais, assim como as relações comerciais do Brasil com os países da América latina, África e Oriente Médio. Sabemos que os avanços e conquistas obtidas pelos nossos governos não correspondem à fatores casuais, pelo contrário, trata-se de um projeto objetivo e consistente, corajosamente implantado pelo campo democrático-popular que, inverteu, substancialmente, a lógica privatista da econômica, fortaleceu o mercado interno gerando empregos e promovendo a inclusão social de milhões de brasileiros e brasileiras. As politicas redistributivas são uma marca louvável do Governo Lula, na medida que alcançamos a necessária convergência entre o crescimento econômico e distribuição de renda. Elevamos a qualidade de vida da população mais pobre e, investimos, consideravelmente, nas obras de infra-estrutura, tendo como expressão, neste sentido, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Fortalecemos os demais entes federados e, contribuímos decisivamente para o vigoramento de importantes direitos de cidadania previstos na constituição federal. Tudo isso encontra acalento no inédito processo de republicanização do Brasil, envolvendo os segmentos historicamente marginalizados nas tomadas de decisões, integrando-os na sociedade e, garantindo políticas públicas efetivas nas mais diversas áreas. Somos a vanguarda de uma silenciosa revolução democrática. Deste modo, não podemos acreditar na insustentável tese do continuismo, uma vez que para desconstruí-la basta confrontarmos uma realidade com a outra. Período FHC X Período Lula. Continuidade ou retrocesso!

Decidir o voto a partir de uma análise e discussão dos projetos vislumbrados, sem dúvidas, consiste num significativo avanço da nossa democracia e um consciente exercício de cidadania. Uma verdadeira honra! Para tanto, cabe um esforço no sentido de facilitar a compreensão dos eleitores acerca dos debates em questão. Presenciaremos e participaremos ativamente de uma eleição certamente diferenciada. Atípica não somente pelo fato da impossibilidade de candidatura do presidente Lula, mas, sobretudo, pelo nível de politização alcançado nos últimos anos, tratando-se, neste caso, de uma conquista subjetiva, no entanto, imprescindível para a garantia das proposições e transformações objetivas. O sonho de uma disputa entre projetos de nação, respaldado pelo afloramento da consciência política, torna-se cada vez mais possível. Como já dizia o filósofo, “os governantes são reflexo do seu povo”, portanto, somente teremos governantes de fato comprometidos com a nação sob uma perspectiva republicana, quando conseguirmos radicalizar na politização dos cidadãos e das relações sociais. De tudo fica a certeza de que caminhamos nos rumos da construção de um novo socialismo, compatível com a realidade e, sobretudo capaz de eliminar os resquícios neoliberais. Vamos juntos com o Partido dos Trabalhadores, acalentados pelo seu legado histórico e pela esperança militante.

Bruno Roger Ribeiro - Militante do Partido dos Trabalhadores - Contagem

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sistema Político e Cultura afastam mulheres do poder

Em artigo publicado no dia 5 de outubro de 2008, no Jornal O Estado de S.Paulo, foram apondatos algums dados baseados em estudos e pesquisas realizados pela Fundação Patricia Galvão que mostram a distância de nosso país no ranking mundial em relação a participação das mulheres nos espaços de poder.
De acordo com a pesquisa, em média, as mulheres ocupam 18,3% das cadeiras nos parlamentos no mundo, o dobro da média brasileira. Desde 1995, o número de mulheres parlamentares aumentou em 60% no planeta. Em 2008, o número atingiu um recorde.
Em 32 países, mais de um terço dos eleitos são mulheres. A ONU quer que pelo menos um a cada três deputados sejam mulheres. Não está deslocada nem descolada a discussão das listas alternadas aqui.
Os maiores índices de representação de mulheres nos parlamentos estão em Ruanda, onde são mais de 50%, e mais de 40% na Suécia e Cuba, os três primeiros colocados no ranking. Para ilustrar, ainda cita a pesquisa Angola, onde 37% do Congresso é composto por mulheres.
No Brasil a distância ainda é muito grande, comparando a média latino-americana, onde 26% dos lugares nos Congressos são ocupados por mulheres. Só os países nórdicos tem taxas mais altas que a América Latina. Já o Quênia, Benin, Marrocos, Mali e Síria contam com mais mulheres nos parlamentos que o Brasil.
Mas em nove países, o Poder Legislativo não conta com mulheres, especialmente nos países árabes e nas ilhas do Pacífico.
Contagem dentro deste contexto, não ficou diferente depois das eleições de 2008. Das 21 cadeiras na Câmara Municipal, todas foram ocupadas por homens. Estas são consequências da cultura machista, cultura esta que não fortalece as mulheres para a disputa, trabalham com as cotas de forma equivocada, e não avança nas ações afirmativas como processo de construção da igualdade.
Se a ONU nos serve de referência para a implementação de mudanças consideráveis, é mais que urgente intervir neste processo, através de um debate firme e verdadeiro sobre a Reforma Política, que aprove um conjunto de reformulações para as próximas eleições, que coloque na pauta de prioridade o voto em lista, a paridade de representação de homens e mulheres, que garantam percentuais de jovens e negros, que exista alternância de homens e mulheres na composição das listas e por fim, garanta vagas reais nas cadeiras em disputa nos parlamentos.
Quero aqui, trazendo o debate para as nossas relações internas e para que possamos sair na frente neste enfrentamento, começar uma ampla discussão para as próximas disputas do PED (Processo de Eleição do Diretório) de fazermos alternância de gênero, raça e juventude na presidência do partido e na composição da executiva e diretório. Começemos daqui, de Contagem, para levarmos este debate e estratégia de inclusão para o estado e em nível nacional.
Esta alternância significa que, as chapas que apresentarem candidaturas à presidência, deverão alternar os nomes de homens e mulheres, jovens e negros, em cada eleição. Entendo que assim, estaremos dando um passo importante para fortalecer os quadros de mulheres que temos no partido, e investir de fato na participação e formação política das mesmas, de forma a viabilizar e ampliar a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão.
Começemos a fazer a lição na própria casa, e assim conquistarmos os espaços externos a partir das experiências vividas e experimentadas.

Gláucia Helena de Souza – Secretária Estadual de Mulheres do PT – Professora de História – Pós-Graduanda em Sistema de Proteção Social: Seguridade e Trabalho

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

LANÇAMENTO DA CHAPA ALIANÇA POR CONTAGEM


Acontecerá no dia 10 de novembro, o grande lançamento da Chapa Aliança por Contagem, bem como do candidato à presidente do PT de Contagem, Lindomar Gomes. O evento contará com a participação de importantes lideranças do Partido dos Trabalhadores e, pretende simbolizar o marco oficial da unidade entre as tendências. A Coordenação da Chapa estima um público de 200 pessoas, entre militantes e lideranças de outros segmentos. Outro objetivo do evento, além de representar uma demarcação política, consiste em arrecadar fundos para subsidiar as ativiades de campanha para o PED, pra isso, os convites serão vendidos antecipadamente, no valor de R$ 10,00. O lançamento será realizado na Pizzaria MIRAGE, situada à Rua Paraná, 118, Riacho das Pedras. Próximo à Administração Regional do Riacho.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS DA CHAPA ALIANÇA POR CONTAGEM

Adão Esmeria Lima de Oliveira
Adélia Batista de Melo Rabelo
Adilson Francisco Dutra
Adriano Fernandes de Faria
Afonso Paulo Gomes
Amarildo de Oliveira
Bruno Roger de Faria Ribeiro
Daiane Cristina dos Santos
Durval Ângelo de Andrade
Flaviano Luiz Carreiro
Flavio Henrique Gomes de Freitas
Francisco Naldo de Assis Silva Filho
Frederico Mendes de Carvalho
Geraldina Lino da Fraga Santos
Geraldo Antonio de Paula
Geraldo Ferreira Pinto
Geraldo Maria Valdas de Araújo
Gianna Rodrigues Rocha Maia
Gilberto André da Silva
Gláucia Helena de Souza
Grace Medina Cardoso
Gustavo Cunha Gibson
Jakson Jessé Nonato Pires
Joelma Prates Santi
José Antônio Procópio de Almeida
José de Souza Lima Filho
José Gomes Roberto
Josias Alves de Paula
Josinea Marprates
Jovelino Almeida Silva
Kawlpter Prates Bocchino
Letícia da Penha Guimarães
Manoelzito José da Costa
Marcos Geraldo de Moraes
Maria Aparecida de Jesus
Maria das Dores Bicalho Aniceto
Marilda do Perpétuo Socorro
Mauricio Cassim
Miguel Ângelo Monteiro Andrade
Nilmar Soares Souza
Obelino Marques da Silva
Paulo César de Araújo
Rodinei Ferreira Dias
Sinval Rosa de Andrade
Stefano Granato de Paula Ricardo
Tonizia Alves Manoel

Comissão de ética

Anderson Cunha dos Santos
Antonia Aparecida Rodrigues Silva
Esdras Eduardo dos Santos
Marcio Luiz Guglielmoni
Maria das Graças Samarino
Mario Lucio da Costa
Odete Lopes da Silva
Renato Brant Costa

Conselho fiscal

Antônio Bispo Valeriano
Antonio das Graças Frade
Luiz Cláudio de Souza
Maria das Graças Gorgosinho
Plinio Fraga Ferreira
Rosa Mística Marques Leão
Shirley de Souza Lopes Naziazeno
João de Deus Vanderlei Coelho

O PRESIDENTE DA ALIANÇA



LINDOMAR GOMES – PRESIDENTE DA ALIANÇA – 555

Advogado, 28 anos, Coordenador Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de Contagem. Teve sua ascensão política no movimento estudantil e demais movimentos sociais e populares. Foi fundador e presidente do D.A de Direito da PUC – Contagem e, conseguinte, Presidente do D.C.E da mesma instituição. Sua gestão é lembrada por muitos até hoje, devido as grandes mobilizações e conquistas obtidas. Em 2008 foi candidato à vereador pelo PT, alcançando uma votação significativa, 1356 votos. Corajoso defensor dos direitos humanos, Lindomar Gomes, atua em várias frentes, foi diretor da União Estadual Estudantil (UEE) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Coordenou a Pastoral de Direitos Humanos de Contagem; de 2005 a 2007. Fundador e primeiro presidente do Instituto Ser Cidadão: 2005/2006. Participou e ajudou a organizar o V Fórum Social Mundial em Porto Alegre de 2005. Militante do MTC (Movimento dos Trabalhadores Cristãos), atualmente ajuda na organização de vilas e favelas, na luta pela cidadania e pela ampliação da Economia Solidária. Candidato da chapa Aliança por Contagem, Lindomar Gomes, apresenta uma plataforma ousada para a direção do partido, enfatizando o fortalecimento das bases populares, política de comunicação e, preparação efetiva do PT para as disputas de 2010 e 2012.

ALIANÇA POR CONTAGEM – 655

Chapa composta por militantes das três principais tendências organizadas do PT de Contagem, sendo elas: Mensagem ao Partido, Articulação e Tribo. Alicerçada nos princípios partidários do entendimento e construção de consensos programáticos, a chapa Aliança por Contagem apresenta uma nova perspectiva para o PT de Contagem, por meio de estratégias que visam ao fortalecimento do partido e, sua unidade para as disputas travadas no seio da sociedade. Dentre os compromissos firmados com o conjunto da militância petista, destaca-se, a organização dos setoriais, a implementação de uma política de formação política, fortalecimento das bases populares, fomento à organização da juventude petista, dinamização do partido, através de realização de encontros, confraternizações, seminários, debates e etc., A chapa Aliança por Contagem defende a candidatura do Lindomar Gomes à presidente do PT – Contagem.


# A chapa ALIANÇA POR CONTAGEM, bem como o cadidato à presidente Lindomar Gomes, contam com o apoio das duas principais lideranças do PT de Contagem, Durval Ângelo e Marília Campos.


13 COMPROMISSOS COM O PARTIDO


1.Implementar uma política de finanças com mecanismos de arrecadação da contribuição dos filiados e filiadas, com a prestação de contas periódica.

2.Implantar o Planejamento Participativo e o Orçamento Participativo do PT. Vamos discutir com a militância onde serão gastos os recursos arrecadados pelo Partido, e criar formas alternativas de arrecadação.

3.Criar condições para o funcionamento em Contagem das Secretarias Setoriais de Mulheres, Combate ao Racismo, Meio Ambiente, LGBT, Cultura, Educação Sindical; garantindo a elas participação na Executiva com direito a voz; dotação orçamentária própria e interlocução com as instâncias equivalentes nos níveis estadual e nacional.

4.Fortalecer a organização da juventude petista, como uma das prioridades do PT, com representação nas instâncias de discussões e decisões do Diretório Municipal, participação na Executiva, com direito a voz e interlocução com as instâncias estaduais e nacional.

5.Manter a página na Internet do PT de Contagem atualizada. Criar um boletim eletrônico para dar divulgação e transparência aos atos da direção e visibilidade a eventos e atividades partidárias. Efetivar uma política de comunicação do partido com a militância e do partido com a cidade.

6.Garantir a profissionalização dos trabalhadores e trabalhadoras contratados pelo Partido.

7.Atualizar a idéia de modos petistas de governar e legislar. O programa do PT, os programas de governo e o confronto destes com a realidade política, econômica e social devem ser referência para a atuação de nosso governo e de nossos parlamentares.

8.Fazer do PT um Partido Itinerante, realizar plenárias regionais para aglutinar e organizar a militância, resgatar a participação dos/das petistas históricos/as e atrair os filiados e filiadas para participarem da vida partidária. Retomar com a organização dos núcleos nos bairros e regionais.

9.Fortalecer o PT, investindo na formação política da militância e na consolidação do Partido como alternativa de poder na disputa pela Prefeitura em 2012, revigorando nossos compromissos com as bases populares.

10.Fazer as reformulações necessárias para que o Partido esteja coeso e preparado para vencer as próximas eleições, assegurando a continuidade do projeto democrático e popular na Prefeitura.

11.Trabalhar para eleger uma bancada de vereadores e vereadoras forte e representativa. Ampliando a quantidade de representantes do PT no legislativo municipal.

12.Estruturar o PT para garantir em Contagem a vitória de Dilma Roussef, candidata do PT à sucessão de Lula, visando, também, a eleição de um petista para governar Minas, além de senadores(as), deputados(as) estaduais e federais petistas que defendam os interesses da cidade no parlamento.

13.Garantir a vida partidária, com a realização de reuniões mensais do Diretório e semanais da Executiva, plenárias periódicas, para maior proximidade com a militância e os movimentos sociais, prestando contas das ações da direção partidária e para fazermos avaliações do governo municipal petista.



TESE DA CHAPA

PED - 2009 - PT CONTAGEM

TESE DA CHAPA
ALIANÇA POR CONTAGEM

Alcançamos um feito histórico em nosso município. As tendências organizadas do PT Contagem apresentam-se unidas para o processo de disputa de eleições diretas no partido. O fortalecimento da unidade partidária avança para um consenso programático das nossas posições. E consiste em uma grande pactuação interna, e em vontade política para lançar mão de objetivos de grupos, e optar pela ação conjunta. Afinal, os adversários encontram-se do lado de fora e não entre os petistas. Trata-se de uma aliança fundamentada nos princípios partidários, que reflete o momento de conquistas pelo qual passa o PT de Contagem. E remete às nossas origens nos movimentos sociais, sindicais e populares.

Mais ainda, restaura internamente uma trajetória de lutas sociais que culminaram na conquista, através das urnas, do executivo municipal em 2004 para a implantação de um projeto de reformas estruturais, universalizantes, democráticas e populares, que marcam a história da cidade.

Em 2008 a população contagense reconheceu os avanços, compreendeu os desafios existentes e compartilhou, mais uma vez, de uma perspectiva petista para o município, reelegendo a prefeita Marília Campos. O PT continua a frente do governo municipal, desta vez, ancorado por uma ampla coalizão com a maioria dos partidos locais, pretendendo avançar ainda mais o projeto de democratização da cidade. Neste sentido, cabe ao PT ocupar lugar de destaque na coalizão, por ser ele a vanguarda desta “revolução democrática”. Por isso, é essencial um Partido cada vez mais fortalecido, reposicionado estrategicamente na conjuntura política do município e, em permanente diálogo com o governo.

O governo municipal caracteriza-se pelo combate às injustiças sociais, com programas estruturantes e fundamentados na pauta dos Planos Nacionais. A fome e a pobreza são atacadas com políticas públicas de segurança alimentar, economia solidária, geração de emprego e renda. Os direitos das mulheres, de negros e negras, de pessoas idosas, de portadores de deficiência, fazem parte do Planejamento Estratégico do governo petista. Um governo que tem como marcas a transparência, a participação popular e democrática. Um governo que o PT, unido, precisa fortalecer para ampliar conquistas e os avanços.

O debate partidário para fortalecer a militância e o governo


Não podemos eximir o PT de Contagem dos debates travados atualmente, nos âmbito nacional e estadual. O governo Lula, apesar de todas as críticas e intrigas da oposição, é o governo mais bem avaliado na história do nosso país nos últimos 40 anos. O PT cresceu e ampliou espaços. Mas não é maioria absoluta. Divergências e diferenças sempre estarão na agenda democrática do governo e do Partido. É preciso olhar o cenário nacional com as perspectivas de futuro. Avançar nos projetos em curso e ampliar as conquistas sociais. Por isso, a Aliança por Contagem tem o compromisso de contribuir para uma transição democrática em 2010 que venha fortalecer o PT e garantir a eleição da companheira Dilma Roussef, como forma de consolidar todos os avanços sociais e econômicos conquistados pelo governo Lula.

Ao longo dos dois mandatos do presidente Lula, o país alcançou avanços inéditos. Na política econômica, ocorreu o fortalecimento do mercado interno, a remodelação da política macroeconômica capaz de resguardar a soberania nacional, o crescimento do Produto Interno Bruto - PIB, o aumento real do salário mínimo. O país deu mostra de sua grandeza e soberania ao resistir aos impactos da crise internacional. Na política externa, saímos de meros coadjuvantes e passamos a protagonistas. O Brasil tem uma presença definidora na América Latina, induz a construção de canais de dialogo entre os países sul americanos, e ocupa finalmente um papel de líder.

O governo Lula fortaleceu o Estado, introduziu um processo de republicanização das relações federativas e do próprio Estado e suas instituições, e demonstrou grande sensibilidade em relação aos segmentos mais pobres, excluídos e, historicamente, marginalizados. Avançou-se, e muito, em termos de inclusão social, de raça / etnia, gênero, geração de emprego e renda, através de um novo modelo de gestão que garante a participação popular e o exercício da cidadania.

Para seguir em frente, é necessário revigorar o compromisso com a base do Partido, com os movimentos sociais e populares, visando a sustentação de um projeto que aprofunde nas transformações estruturais do Brasil e de Minas Gerais. O Brasil não pode parar e Minas precisa começar a andar na área social, abandonada em quase oito anos de gestão tucana.

E o PT no estado passa por um momento importante e decisivo, que influencia o cenário nacional. O Partido tem a responsabilidade de apresentar para Minas Gerais um projeto democrático e popular, alinhado com as transformações impulsionadas pelo Governo Lula. Mostrar à população de Minas os avanços que o governo Lula trouxe para o povo mineiro. Temos chances reais de conquistar o governo do estado, se o PT de Minas tiver candidato próprio e um programa que traga à cena o investimento social e de inclusão, que viabilize o crescimento econômico, com distribuição de renda, com políticas de inclusão e igualdade. A condução do processo de discussões e o fortalecimento dessa proposta é tarefa de todos e todas petistas. Nossa Chapa defende uma unidade programática em torno de candidaturas fortes para o governo do estado e para o senado. É preciso que o PT escolha uma candidatura que consiga dialogar com as demais forças políticas e com as bases populares, reunindo as melhores condições para uma vitória nas eleições do ano que vem.

Revigorando o compromisso com as bases populares


O PT nasceu dos movimentos sociais, sindicais e populares. O PT é fruto dessa história. Em Contagem, a trajetória do PT se confunde com as principais lutas democráticas. O PT sempre esteve à frente das reivindicações populares e das lutas sindicais. Esta é a sua origem, que o conduziu ao governo da segunda maior cidade de Minas Gerais. Muitos e muitas militantes hoje estão no governo que ajudaram a conquistar e que a cidade referendou. Mas o PT não governa sozinho. Por isso as propostas partidárias devem disputar espaço e participar de um processo de ajustes e consensos com as demais forças que ajudam a governar a cidade. É preciso entender a diferença entre Partido, governo e movimentos sociais, mas fazer isso através do debate interno, aglutinando as bases populares e formando a militância para os embates.

A aliança passa pela reorganização partidária, considerando as complexidades e especificidades locais. É preciso retomar a organização regionalizada do PT, a partir dos bairros. Aproximar o Partido dos filiados e filiadas é um grande desafio para a próxima direção, contudo, imprescindível para a consolidação das conquistas e das transformações provocadas pela administração petista e para a sua continuidade.

As contribuições dos governos petistas para as conquistas sociais são comprovadas. O PT anuncia um novo momento, de uma sociedade mais inclusiva, que busca na coerência os consensos e conquistas. Momento novo de mais responsabilidades e novas estratégias. Uma nova cultura, a da participação popular para consolidar um jeito de administrar que avança nos princípios e valores republicanos e na transparência da gestão pública. A conquista de direitos, como forma de garantir cidadania, é uma marca das gestões petistas pelo Brasil afora e em Contagem.

Formação política para a militância


Construir novas perspectivas para a formação teórica e prática, preservando os princípios de formação democrática e participativa, não é tarefa simples. Nosso principal diferencial em relação aos outros Partidos é o fato de sermos norteados por uma concepção que supera uma noção simplista de legenda. O Partido para nós, não é apenas um instrumento de disputa eleitoral, mas sobretudo, um instrumento de transformação da realidade.

Garantir uma formação sistemática para os filiados e filiadas, antes de tudo, é proporcionar oportunidades de crescimento político. É preciso desenvolver uma política de formação que contemple os principais anseios das bases, contextualizando os novos filiados e filiadas no espaço e no tempo históricos, e propiciando um aprimoramento da prática política dos /das militantes. Uma formação pautada pelas várias dimensões da vida política, visando à produção de conhecimentos e informações. E que ajude a fortalecer o Partido, através da publicação de boletins, estudos, artigos, dentre outros; e de um acervo bibliotecário para os/as militantes; da promoção de sessões de filmes para subsidiar reflexões temáticas; além da realização de seminários e outras formas de intervenção.

Política de comunicação


O Partido deve investir mais na comunicação partidária, não só na circulação interna de informações, mas também na comunicação com a cidade. É urgente um novo formato para a comunicação do Partido com os filiados, filiadas e militantes, e com as representações no executivo e legislativo. Ser espaço de manifestação dos/das representações petistas nos movimentos sociais e articular e dialogar com os demais movimentos da cidade é tarefa que nos unifica, nos coloca de volta na centralidade do debate público. Ações estratégicas são necessárias para isso, tais como: criação de um jornal do PT Contagem; articulação para publicação de matérias nos veículos de comunicação do município; incentivo às publicações de associações de bairro, movimentos sociais e populares que tenham identidade com o Partido; modernização e manutenção ativa da página do PT na internet; criação de um banco de dados para envio de informações e convocações por meio de correio eletrônico; divulgação maciça das principais ações partidárias através dos diversos instrumentos de comunicação.

Organizar, Fortalecer e dar Visibilidade às Secretarias Setoriais


As secretarias setoriais representam um grande avanço na concepção de Partido. Através delas se consegue pautar discussões referentes aos diversos movimentos sociais e populares, legitimando o debate nas respectivas instâncias partidárias. Esse é um compromisso estatutário e deve ser fortalecido para contribuir no combate à discriminação das mulheres, no combate ao preconceito racial, no fortalecimento das lutas e intervenções sindicais, na preservação do meio ambiente e contra a discriminação por orientação sexual. E que ajude a desenvolver uma nova cultura de desenvolvimento social, voltado para a economia solidária, e que valorize a juventude por ela representar a renovação e a continuidade do Partido e dos princípios petistas.

Garantir a participação e organização dos filiados e filiadas por setoriais temáticos oxigena a luta partidária, forma a militância para subsidiar as administrações petistas na formulação das políticas públicas, e sobretudo estreita as relações com as bases populares.

Desta forma, assumimos o compromisso de criar condições para a organização das diversas secretarias setoriais no PT Contagem, com direito de participação efetiva nas reuniões da Executiva, com direito a voz, como segue a orientação estatutária nacional e ainda, com destinação orçamentária para a execução das atividades e interlocução com as instâncias equivalentes nos níveis estadual e nacional. São estratégicas as secretarias de Mulheres; Combate ao Racismo; LGBT; Cultura; Meio Ambiente; Transporte; Sindical, Saúde, Economia Solidária e Educação.

Juventude petista organizada e unificada


A juventude ocupa lugar estratégico no Partido dos Trabalhadores. Especialmente em Contagem, o PED representa uma mostra do protagonismo da juventude petista nas principais discussões. Recentemente, estruturamos em nossa cidade, a Secretaria Municipal de Juventude do PT, para tanto, iremos dedicar mais atenção a esta questão.

Fortalecer a juventude petista e conceder espaço para a renovação do debate é revigorar o espírito partidário. Acreditamos na força da juventude e em seu potencial político, compreendemos o seu papel fundamental no dia-dia partidário. Por isso, os jovens não podem ser lembrados somente nas campanhas eleitorais. Neste sentido, propomos que a juventude seja envolvida nas discussões e nos processos decisórios dos rumos do partido; que seja alvo dos programas de formação política; que tenha garantido o seu espaço institucional dentro do partido; que tenha espaço em outras instâncias partidárias; que tenha apoio do partido para realizar suas ações e, ainda, condições para representar o partido nos movimentos e organizações juvenis e estudantis.

Acreditamos também que a Secretaria Municipal de Juventude do PT deve ser mais uma instância com representação e articulação com todos os setoriais, pois na juventude estão as mulheres, os negros e negras, a representação LGBT, a luta pelo ambiente sustentável, a participação popular.

Uma Gestão Participativa e Transparente


O PT de Contagem hoje convive com as dificuldades causadas pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, que impede a contribuição de filiados e filiadas que ocupem cargos comissionados no governo municipal. Trata-se de uma tentativa de inviabilizar o PT, pois o Partido estabelece um compromisso de contribuições referendado em seu estatuto. Essa dificuldade aumenta o desafio de administrar recursos cada vez mais escassos e encontrar formas alternativas de arrecadação. E de definição de investimentos, uma vez que propomos uma grande tarefa de formação política, que passa por garantias orçamentárias.

A defesa de um governo transparente, democrático e participativo leva a assumir também uma gestão partidária a partir desses mesmos princípios. É preciso implementar o Orçamento Participativo para que as decisões sobre a destinação dos recursos seja de todos e todas e isso estimule os filiados e filiadas a contribuírem mensalmente. A hora é de aliança, a hora é de mudanças que possibilitem uma política de finanças eficaz e eficiente.

Por um partido cada vez mais forte


O PT de Contagem representa hoje a esperança de milhares de cidadãos e cidadãs que acreditam no município. Invariavelmente, somos todos e todas depositários dos mais diversos sonhos. É preciso, portanto, que tenhamos clareza de que a única razão que nos faz disputar as eleições é para concretizar os anseios de mudança do povo.

As contribuições dos governos petistas para o município são irrevogáveis. Somos responsáveis pelo anuncio de uma nova era política em Contagem, uma nova cultura que apresenta uma perspectiva de garantia dos direitos individuais e coletivos de cada cidadão e cidadã, preconizada por um novo jeito de administrar, avançando na participação popular e na transparência da gestão pública. A cultura dos direitos de cidadania, dos direitos humanos das mulheres, de negros e negras, e outras etnias, da população LGBT, das pessoas com deficiência, das pessoas idosas e da juventude é uma marca da gestão petista. Não cabe mais as práticas clientelistas e as trocas de favores que mantêm o cidadão e cidadã refém da “caridade”.

Os desafios são inúmeros, mas o PT de Contagem já demonstrou que quando está unido é muito mais forte. Contamos com uma significativa representação na Câmara dos vereadores, com três mandatos populares e partidários que dão sustentação para nosso governo. Temos uma representação do PT de Contagem na assembléia legislativa que coloca a cidade, juntamente com os demais companheiros e companheiras da bancada petista, num papel fundamental na construção de novas perspectiva para o Estado de Minas Gerais.

Saímos unidos em uma aliança programática para o PED, mas uma unidade não somente momentânea, e sim uma aliança que se propõe permanente pelo período de mandato da nova direção, chegando consolidada nas discussões que serão pautadas para a sucessão da nossa companheira Marília Campos. Não podemos abrir mão da recondução de um projeto petista, representado por um nome do PT, forte e aglutinador, que reúna as melhores condições para continuar as transformações iniciadas pelo nosso governo, demarcando definitivamente, nossa posição na história de Contagem. Temos o dever de montar uma chapa combativa para disputar as eleições proporcionais, que leve a ampliação da bancada de vereadores e vereadoras na Câmara Municipal e dê sustentação a chapa majoritária.

Entendemos que essa ALIANÇA POR CONTAGEM não se restringe apenas ao PED, mas simboliza nossa solidariedade interna e, nossa irrefutável condição de superar as diferenças em detrimento de uma causa maior que, transcenda os espectros intra-partidários. Saímos unidos! Rumo ao fortalecimento do nosso partido, na consolidação de nossas conquistas, na colheita dos sonhos, a muito semeados por preciosos e preciosas companheiros e companheiras!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O que é o PED?

PED - Processo de eleições diretas: é a forma democrática de participação que todo filiado ao partido dos trabalhadores tem para escolher as direções do mesmo, seja municipal, estadual e/ou nacional do partido.

Eleições 22/11/2009 de 8 às 17hs em todo o Brasil.

Lindomar Gomes Presidente PT Contagem 2010/2013.